Postado em 10/05/2016 às 18:18
Embaixadora de Guiné Bissau faz palestra na Unesp de Marília
Semana Acadêmica Africana discute a relação entre o Brasil e os países africanos de língua portuguesa
Categoria: Geral
MARCELO MORIYAMA
A embaixadora de Guiné Bissau no Brasil, Eugénia Pereira Saldanha Araújo, está em Marília para proferir uma palestra na manhã desta quarta-feira (11) no auditório do campus da Unesp de Marília sobre as “Relações do Brasil com a Guiné Bissau”. O encontro é um dos temas da Semana Acadêmica Africana, encontro científico do curso de graduação em Relações Internacionais, que acontece dias 11 e 12 no município.
A realização é do Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) da Unesp de Marília, realiza, em conjunto com o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas (DCPE), Departamento de Sociologia e Antropologia (DSA), Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE) e Coordenadoria para Políticas de Igualdade Racial da Secretaria de Juventude e Cidadania da Prefeitura de Marília.
A "I Semana Acadêmica Africana da Unesp de Marília" busca enfatizar as relações do Brasil com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP: Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe). Evento é gratuito e de participação livre.
A abertura cultural será realizada pelo GEPUA - Grupo de Estudos e Pesquisa "União Africana" da Unesp de Araraquara, às 9h do dia 11/5. Posteriormente, a Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República da Guiné-Bissau no Brasil, Sra. Eugénia Pereira Saldanha Araújo, ministrará uma palestra sobre as "Relações do Brasil com a Guiné-Bissau". No período da tarde, serão desenvolvidas diversas atividades culturais: Desfile de Moda Afro, Capoeira Angola, Oficina do Turbante, Oficina de Gastronomia Africana e Oficina de Literaturas Africanas, além de uma mostra fotográfica permanente que tratará sobre emponderamento e racismo. À noite, haverá uma mesa composta por intercambistas africanos da Unesp (Câmpus Araraquara e Marília) onde cada um irá expor seu ponto de vista sobre as relações "África-Brasil".
No dia 12 o tradutor e mediador dos imigrantes haitianos e Africanos no Brasil, Adama Konati, falará sobre questões de migração. Em sequência, o Prof. Dr, Juarez Xavier, da Unesp de Bauru, tratará do racismo no Brasil. No período da tarde, haverá a exposição de trabalhos acadêmicos.
O evento se encerrará com a mesa "A Questão Afro-Brasileira - História, racismo e sistema de cotas", com a participação dos professores Marina Mendonça (UNIFESP), Paulo Teixeira (Unesp de Marília), Maria Valéria (Unesp de Marília) e Rosângela Vieira (Unesp de Marília).
Segundo a embaixadora, o convite para debater sobre a relação entre os dois países é bem oportuna. “Desde nossa recente independência, na década de 70, após quase duas décadas de guerra civil, Guiné Bissau está se reconstruindo. O Brasil foi o primeiro a nos dar apoio e reconhecer a legitimidade do novo país, bem como vem sendo o principal parceiro. Hoje contamos com 25 grandes projetos de parceria, desde cultural, educacional, bem como comercial e atualmente cerca de 1.500 guineenses estudam no Brasil em cursos universitários como intercambistas.”
A embaixadora de Guiné Bissau no Brasil, Eugénia Pereira Saldanha Araújo, está em Marília para proferir uma palestra na manhã desta quarta-feira (11) no auditório do campus da Unesp de Marília sobre as “Relações do Brasil com a Guiné Bissau”. O encontro é um dos temas da Semana Acadêmica Africana, encontro científico do curso de graduação em Relações Internacionais, que acontece dias 11 e 12 no município.
A realização é do Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) da Unesp de Marília, realiza, em conjunto com o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas (DCPE), Departamento de Sociologia e Antropologia (DSA), Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE) e Coordenadoria para Políticas de Igualdade Racial da Secretaria de Juventude e Cidadania da Prefeitura de Marília.
A "I Semana Acadêmica Africana da Unesp de Marília" busca enfatizar as relações do Brasil com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP: Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe). Evento é gratuito e de participação livre.
A abertura cultural será realizada pelo GEPUA - Grupo de Estudos e Pesquisa "União Africana" da Unesp de Araraquara, às 9h do dia 11/5. Posteriormente, a Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República da Guiné-Bissau no Brasil, Sra. Eugénia Pereira Saldanha Araújo, ministrará uma palestra sobre as "Relações do Brasil com a Guiné-Bissau". No período da tarde, serão desenvolvidas diversas atividades culturais: Desfile de Moda Afro, Capoeira Angola, Oficina do Turbante, Oficina de Gastronomia Africana e Oficina de Literaturas Africanas, além de uma mostra fotográfica permanente que tratará sobre emponderamento e racismo. À noite, haverá uma mesa composta por intercambistas africanos da Unesp (Câmpus Araraquara e Marília) onde cada um irá expor seu ponto de vista sobre as relações "África-Brasil".
No dia 12 o tradutor e mediador dos imigrantes haitianos e Africanos no Brasil, Adama Konati, falará sobre questões de migração. Em sequência, o Prof. Dr, Juarez Xavier, da Unesp de Bauru, tratará do racismo no Brasil. No período da tarde, haverá a exposição de trabalhos acadêmicos.
O evento se encerrará com a mesa "A Questão Afro-Brasileira - História, racismo e sistema de cotas", com a participação dos professores Marina Mendonça (UNIFESP), Paulo Teixeira (Unesp de Marília), Maria Valéria (Unesp de Marília) e Rosângela Vieira (Unesp de Marília).
Segundo a embaixadora, o convite para debater sobre a relação entre os dois países é bem oportuna. “Desde nossa recente independência, na década de 70, após quase duas décadas de guerra civil, Guiné Bissau está se reconstruindo. O Brasil foi o primeiro a nos dar apoio e reconhecer a legitimidade do novo país, bem como vem sendo o principal parceiro. Hoje contamos com 25 grandes projetos de parceria, desde cultural, educacional, bem como comercial e atualmente cerca de 1.500 guineenses estudam no Brasil em cursos universitários como intercambistas.”
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